Prémio Criatividade e Inovação na Formação 2016

 

O Prémio Criatividade e Inovação na Formação 2016 pretende promover e valorizar as boas práticas em formação desenvolvidas pelas Entidades Formadoras de Portugal.Este ano o prémio foi atribuído ao CICCOPN - Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte. O sr. Presidente da ANQEP (Prof. Gonçalo Xufre) fez a entrega do Prémio ao Sr. Diretor Amilcar de Sampaio Rodrigues do CICCOPN e à sua equipa.  Os novos cenários de aprendizagem na formação, nomeadamente o Espaço Transdisciplinar em Construção, bem como os exemplos apresentados, recorrendo às tecnologia digitais, contribuíram decisivamente para a escolha do Projeto Inovador do CICCOPN. Os espaços de aprendizagem e o recurso às tecnologias digitais para fomentar as aprendizagens são temas muito importantes na formação profissional atual e do futuro.

Poderá ler o artigo publicado no Jornal PUBLICO sobre este Projeto Inovador AQUI.

Este Prémio incluiu também algumas ofertas dos patrocinadores. Assim, a empresa Softready faz uma oferta de 12 meses de utilização gratuita da sua plataforma de gestão da Formação Trainready. Por sua vez, o outro patrocinador o MOC oferece uma Subscrição de 12 meses de utilização da sua plataforma de e-Learning.

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Os erros de cálculo da formação (João Leite)

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Artigo de João Leite

A recente situação política saída das últimas eleições teve o condão de alimentar uma discussão impensada até ao momento sobre quem teria legitimidade para governar. A situação, contornadas as inclinações e as afiliações mais ou menos calorosas, é de análise simples, como aliás veio a verificar-se: sem sustentação objetiva, não há reflexões subjetivas que resistam !

Estimulado por esta evidência, fui levado a pensar na similitude do quadro concetual que se abate sobre a formação. De facto, não conheço ninguém que não reconheça à formação uma importância e um papel fundamental e incontornável. No entanto, quando chega a hora de se avançar para a formação, ela é tratada como coisa secundária e, não poucas vezes, como um constrangimento ou mesmo empecilho. Claro que a primeira reação de quem trabalha na formação é a de apontar o dedo a empresários e dirigentes pela incompreensão e falta de sensibilidade para uma aspeto tão importante. Ou seja, há votos que cheguem mas faltam as condições objetivas para que se faça !

Mas será que empresários, dirigentes e outros atores com responsabilidades nas organizações estarão enganados Não !

É tempo de nos virarmos para nós próprios, para o que fazemos e para a formação em geral e procurarmos as razões para perceber tão diferentes posições. E há, de facto, aspetos a encarar de frente e a corrigir se quisermos colocar a FORMAÇÃO no lugar que lhe é devido: a de uma dinâmica de um processo de desenvolvimento.

Ora, para que isso aconteça é necessário desfazermo-nos de alguns erros de cálculo que têm acompanhado a formação e que importa, de imediato, erradicar. A começar pela clara definição e assunção de quem é o CLIENTE da formação ! Não ! Não é o participante nas ações de formação! É a organização! A empresa! A instituição!

Não podemos desenhar a formação em função das pessoas, muito menos desenhá-la a partir dessa aberração que recebeu o pomposo nome de levantamento de carência ou necessidades de formação ! Perguntar aos colaboradores de uma empresa o que querem ou gostariam de ter como formação é uma abordagem que, tal como dizia no início deste texto, é defensável pela simpatia mas completamente contraproducente e débil na fundamentação. Por várias razões. A começar pelos vícios de forma da abordagem.

Há cinco defeitos capitais nesse exercício inglório:

1. ninguém vai identificar como necessidade aquilo que desconhece ou nem sabe que existe - eis a razão pela qual andam todos a fazer o mesmo e, curiosamente, todos a pedir o mesmo…, já para não falar dos catálogos de formação, venham de onde vierem, que oferecem todos o mesmo.

2. define-se como necessidade aquilo que está no menu - pedir às pessoas para sinalizarem as suas necessidades de formação a partir de uma lista contendo um conjunto de cursos…é obra! De pôr as mãos à cabeça! É como estarmos cheios de fome, entrarmos no restaurante e passarmos a ter fome apenas do que está na lista!

3. define-se como necessidade o que está na moda - não é curioso que, de repente, tudo necessita de Coaching ? E já não aconteceu o mesmo à Gestão do Tempo ? E a muitas outras designações que, a empurrão e bastante publicidade, acabam por se transformar na “ real necessidade “ de…todos ?

4. define-se como necessidade o que dá prestígio - muito associada à anterior mas com condimentos a atirar para a pertença e para o estatuto. Ficaram célebres as ofertas de formação em PAD ( Programas de Alta Direção ), só para dar um exemplo.

5. define-se como necessidade o que faz ruído - o que é fortemente publicitado, o que entra pela porta dentro sem pedir licença como recomendação da máquina devoradora da publicidade e que nos leva a crer que é mesmo daquilo que precisamos.

Todas estas formações podem estar muito bem desenhadas, organizadas de uma forma interessante e até, não raro, deslumbrarem as pessoas que venham a participar nelas. Mas a questão que é fundamental colocar é:

- o que ganhou a empresa com a ida daquela pessoa à formação ? Que problemas da empresa foram resolvidos ? Em que é que o serviço a que a pessoa pertence desenvolveu com a sua participação na formação ?

Conhecem a resposta a estas questões ? Em caso de dúvida, por que não perguntar a empresários, gestores e responsáveis ? Os tais que levam com o nosso olhar de desconfiança e são tidos como pouco interessados ou com pouca sensibilidade para estas coisas da formação.

É que se lhes perguntarmos ainda seremos brindados com um complemento de resposta que nos pode fazer abanar:

- não só não ganhámos nada como se tratou e uma despesa. A triplicar !

Pessoa não produziu enquanto esteve na formação, pagamos a formação e não houve qualquer retorno significativo para a empresa !

 

A formação precisa de estar alicerçada nos seus pilares essenciais e distintivos. Para tal há um conjunto de princípios que não pode deixar de lado, sob pena de continuar a ser vista como um apêndice.

Em primeiro lugar é preciso ter bem presente que a formação é uma ATIVIDADE, não um objetivo ! E se é atividade, tem custos. Então, ou se faz para ter retorno ( investimento ), ou é despesa. E ninguém está interessado em engrossar as despesas, por mais sedutor que seja o nome que ostente.

Por outro lado, a formação é um atividade que SÓ resolve determinado tipo de problemas: os de competência ( ser capaz de fazer / mão na massa )! Daqui resultam duas implicações importantes. Que é essencial fazer-se um diagnóstico da organização e, nesse diagnóstico, necessariamente com o envolvimento de todos, detetar os problemas – raiz que importa atacar com atividades e só quando os problemas a atacar são de competência ( não são capazes de… ), então é que faz sentido desenhar a formação ! Não formação em…, mas formação para !

Na sequência deste itinerário não é difícil esperar que os efeitos, impactes e resultados gerados pela formação voltem à zona que lhes deu origem:

- o contexto de trabalho !

É assim que alguns aspetos normalmente esquecidos, por negligência, incompetência ou a mistura dos dois, ganham força de orientação de fundo:

deve a formação explicitar que problema da organização vai resolver;
deve a formação definir quais os impactes e onde se vão verificar no contexto de trabalho;
deve a formação estar desenhada a partir de objetivos corretamente definidos ( os participantes, no final, vão ser capazes de + verbo de ação );
deve definir-se um caderno de encargos para a pessoa que frequenta a formação, para que quando regressar à empresa responda a três exigências mínimas:
- passar à restante equipa ( da empresa ) o que aprendeu;

- disponibilizar toda a documentação e referências recolhidas;

- selecionar e apresentar à empresa um projeto de mudança que vai dinamizar no contexto de trabalho a partir do que aprendeu.

É este o alinhamento que permite a entrada da sustentação objetiva em detrimento das reflexões subjetivas…, por mais calorosas que sejam.

dez.2015

Gestor de formação de projetos financiados pelo Portugal 2020

Lisboa - 3ª Edição

Gestor de formação de projetos financiados pelo Portugal 2020

INSCRIÇÃO e MAIS INFORMAÇÕES AQUI

Objetivos gerais:

Compreender o Portugal 2020 e a forma de financiamento de projectos
Saber realizar uma candidatura a uma tipologia formativa do Portugal 2020
Saber acompanhar correctamente projectos formativos aprovados pelo Portugal 2020

Objectivos específicos:
Conhecer a forma como o Portugal 2020 está organizado
Analisar a legislação dos respectivos Programas Operacionais
Identificar as tipologias de financiamento de projectos formativos
Realizar uma candidatura de formação ao Portugal 2020
Acompanhar correctamente projectos formativos
Gerir reembolsos e avaliar o impacto final de um projecto formativo

Carga horária:
36 Horas

Avaliação:
Elaboração de uma candidatura recorrendo a uma tipologia formativa do Portugal 2020

Certificação:
Certificado Profissional da Accendo e Certificado SIGO

Metodologia:
É privilegiado o método activo e demonstrativo em vez do método expositivo. O Acompanhamento dos formadores é constante ao longo do curso, nomeadamente na realização da candidatura a uma tipologia formativa do Portugal 2020.

Apresentação dos módulos e respectivas cargas horárias

1.    Módulo  – Apresentação do Portugal 2020 – (8 Horas)- Formador Hugo Dionísio

1.1    Programas Operacionais, tipologias e sua forma de organização
1.2    Estratégia, Princípios e conceitos do Portugal 2020
1.3    Tipologias de financiamento para projetos formativos
1.3     Análise do enquadramento jurídico-institucional do Portugal 2020 e regulamentação específica:
1.4     Portaria n.º 97-A/2015
1.5     Portaria n.º 60-B/2015
1.6     Portaria n.º 57-A/2015
1.7     Portaria n.º 60-C/2015
1.8     Portaria n.º 159/2015

2.    Módulo – Análise das medidas formativas disponíveis para o Portugal 2020 (4 horas) Formador Hugo Dionísio

2.1    Formação modular para empregados e desempregados
2.2    Formação modular para desempregados de longa duração
2.3    Cheque Formação
2.4    Capacitação para a inclusão
2.5    Qualificação dos trabalhadores de setores afetados por sazonalidade e por alterações conjunturais
2.6    Formação Acção PME
2.7    Outras medidas Formativas e Não formativas

3.    Módulo – Candidatura,  Execução física e financeira de Projetos formativos  (8 horas) Formador Pedro Araújo

3.1    Diagnóstico de Necessidades
3.2    Plano de formação
3.3    Acompanhamento e Avaliação
3.4    Equipa técnica
3.5    Parcerias e protocolos
3.6    Orçamentação

4.    Módulo – Elaboração de uma candidatura formativa ao Portugal 2020 – (4 Horas) Formador Pedro Araújo

4.1    Candidaturas realizadas no âmbito do Quadro Referência Estratégia Nacional, análise de candidaturas de sucesso (QREN)
4.2    Redacção e elaboração de uma candidatura – Projetos Formativos
4.3    Documentação relevante para o desempate entre candidaturas
4.4    Documento referente à Memória Descritiva da Operação
4.5    Documentação de enquadramento legal
4.6    Documentação de natureza económico-financeira
4.7    Documentos necessários para o apuramento do mérito da operação
4.8    Critérios e grelhas de selecção

5.    Módulo – Monitorização e acompanhamento de projetos formativos parte financeira e parte técnica – (8 horas) Formador Pedro Araújo

5.1    Planificação e organização do programa de formação proposto em candidatura
5.2    Organizar o Dossier Técnico-Pedagógico (DTP)
5.3    Suporte de todos os custos comuns ao projeto de formação
5.4    Controlo e gestão orçamental – definindo as necessidades de tesouraria de forma a prever e garantir os pagamentos
5.5    Organizar o Dossier Contabilístico do projecto
5.6    Processos de contratação Pública
5.7    Regras gráficas e de publicidade no Portugal 2020

6.    Módulo – Gestão de projectos formativos pedido de reembolsos (4 horas) Formador Pedro Araújo

6.1    Organização e submissão dos pedidos de reembolso; pagamento Saldo intermédio e pagamento de saldo
6.2    Apuramento dos valores a processar / pagar aos formandos, com carácter mensal
6.3    Saldo final e elaboração do relatório final

MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÃO

Sessão de Informação: Concurso de recrutamento de formadores do IEFP: Perguntas e Respostas

sessaoconcursoIEFP

VÍDEO JÁ DISPONÍVEL: CLIQUE NA IMAGEM PARA ACEDER À SESSÃO DE INFORMAÇÃO

 Pode transferir o documento PDF Aqui

 

Vídeo disponível da sessão de informação realizada no dia 9 de Janeiro (Sábado),  com o tema: "Concurso de recrutamento de formadores do IEFP: Perguntas e Respostas"com Susana Jorge, Presidente da Associação Portuguesa de Formadores . Pretende-se, desta forma, dar respostas às dúvidas suscitadas pelo concurso para o recrutamento e seleção de formadores para ministrar, na rede de Centros do IEFP, formação nas componentes de formação de base, sociocultural e científica, para o período de 2016-2018.

 A sessão será emitida e Gravada no Youtube. Todos os inscritos receberão um email com o link de acesso à sessão, o link de acesso ao vídeo e o documento apresentado durante a sessão. Não é emitido certificado de participação.

 

Como aplicar metodologias de Design Thinking no âmbito da formação

Já está disponível o vídeo do webinar realizado no dia 13 de Janeiro, com o tema: "Como aplicar metodologias de Design Thinking no âmbito da formação". O especialista convidado é Daniel Lança Perdigão responsável da UpSideUP.  Clique na Imagem para assistir ao vídeo da sessão. Pode aceder ao documento PDF Aqui

webinardesign

 

Conteúdos
- Introdução ao Design Thinking e Service Design
- As 4 perguntas essenciais
- Modelos do Processo de Design Thinking
- Métodos ou Ferramentas
- Visualização como Ferramenta essencial

 

 

 

A sessão será emitida e Gravada no Youtube. Todos os inscritos receberão um email com o link de acesso à sessão, o link de acesso ao vídeo e o documento apresentado durante a sessão. Não é emitido certificado de participação.