TALIS 2018 - Professores e Dirigentes Escolares enquanto Estudantes ao Longo da Vida

talis2018Mais de 100.000 docentes de mais de 6.500 escolas do ensino básico e secundário, e respetivos diretores, selecionados aleatoriamente, representando mais de 4 milhões de professores de 34 países, membros e não membros da OCDE, em 2013. Mais de 45 países participaram no TALIS 2018. A primeira e única pesquisa internacional sobre ambientes de aprendizagem nas escolas e condições de trabalho dos docentes do ensino básico e secundário. Mais Informações: http://www.oecd.org/education/talis/

- Relatório Completo (volume 1)

- Resumo dos dados de 2018 (1)

- Resumo dos dados de 2018 (2)

- Resultados Adicionais

Prémio Formador/a do Ano 2019

O Forma-te (Portal da Formação e dos Formadores) é o promotor desta iniciativa, que visa reconhecer e prestigiar o papel do(a) formador(a) enquanto figura fundamental na sociedade portuguesa, premiando os formadores certificados (detentores de CAP/CCP), de todas as modalidades de formação e que se destaquem pela excelência das práticas formativas, demonstrando empenho, engenho, criatividade e inovação, com impacto nos aprendentes e na comunidade em geral. A 1ª fase da Iniciativa tem início a 10 de Julho de 2019, terminando a 30 de Setembro de 2019, este período de tempo corresponde à duração da apresentação e submissão das candidaturas e do Portefólio Profissional. A 2ª fase consiste numa comunicação pública, com a duração de 15 minutos, integrada no painel: “Práticas de intervenção geradoras de aprendizagem”, no dia 18 de Novembro (simbolicamente o Dia Nacional do Formador), no VII Encontro Nacional de Formadores, que decorrerá no Instituto Politécnico de Viseu, pelos dois candidatos finalistas. Ver o Regulamento do Prémio

 Membros do Júri

jurifinal

 

Vencedor do Prémio Formador do Ano 2019: MICAEL SOUSA

formadordoano2019 

FOTO da esquerda para a Direita: Mário Dos Santos Martins (Forma-te); Marta Rodrigues (IEFP Viseu); Conceição Matos (IEFP); Fátima Flores (Finalista); Micael Sousa, Paulo Sousa (AIRV); Sérgio Pinto (GMS).

Prémio e Patrocinador

premio1

fotoENF

Perguntas que o formador deve fazer quando lhe propõem que ministre uma acção de formação


APC

Publicado em 16 de outubro de 2015

Ana Paula Costa
RH | Formação e Desenvolvimento | Gestão e Retenção do Talento 

Perguntas que o formador deve fazer quando lhe propõem que ministre uma acção de formação

Connosco, formadores, normalmente é assim: ligam-nos e perguntam-nos se estamos interessados em dar uma formação sobre um dado tema, se temos disponibilidade para determinadas datas e qual é o nosso valor de honorários.

Porém, se, nos cinco minutos que dura essa conversa, não colocarmos as questões certas (e confesso que, ao cabo de dezoito anos nesta actividade, sempre me esqueço de perguntar uma coisa ou outra), seja qual for o valor que estipulemos, esse poderá revelar-se abaixo do que seria justo:

1) Onde irá realizar-se a acção?

Imaginemos que a entidade formadora assegura o pagamento dos custos de deslocação se tivermos de nos deslocar mais de 50 Km. Não obstante, a distância a percorrer poderá ser de 25, 35, 45, enfim.. E, nesse caso, se não formos nós a tê-lo em conta, mais ninguém o terá.

E se a formação obrigar a uma longa permanência longe de casa, há que ponderar, não apenas as condições do alojamento (distância desse ao local da formação, por ex.), mas também em quanto essa ausência prejudicará a nossa rotina pessoal e familiar (compromissos a que deixaremos de poder atender, sobrecarga de terceiros, dias em que não rentabilizaremos o ginásio que continuamos a pagar, etc.). Importará também saber se as despesas de alimentação estão contempladas.

2) Em que horários decorrerá a acção?

Ainda que decorra apenas de manhã, ou de tarde, poderá impossibilitar-nos de agendar outros compromissos para esse dia. Se for à noite, exigirá que regressemos já tarde a casa, muitas vezes não permitindo que descansemos o suficiente para o dia seguinte. Tudo isto conta. Há que olhar para a agenda e fazer contas à vida: conseguiremos cumpri-la de uma forma suficientemente harmoniosa, ou iremos passar dias a fio num sufoco?

Mais: uma acção de 14/15 horas em horário laboral corrido, requererá que nos desloquemos apenas duas vezes ao local; já se forem sessões de três horas, obriga-nos a lá ir cinco vezes; i.e., estende-se por mais dias de calendário, poderá invalidar outras oportunidades; implica maior desperdício de tempo em idas e regressos e, claro, mais despesas de deslocação.

Por fim, numa formação em pós-laboral, por princípio os formandos chegarão à formação já cansados de um dia inteiro de trabalho, exigindo-nos um maior poder motivacional.

3) Quem é o cliente / quem são os destinatários?

Todos temos o direito a ter preferências. Em virtude da nossa experiência e das nossas características pessoais, podemos sentir-nos mais confortáveis a ministrar formação para quadros médios e superiores de grandes empresas ou para indiferenciados, desempregados, estudantes, o que seja. Os nossos conteúdos podem ser mais adaptados à área da indústria ou à dos serviços. O nosso discurso pode ser mais eficaz com determinados tipos de perfil. Podemos ser objectores de consciência em relação a algumas áreas de negócio ou modus operandi organizacional. No limite, poderemos ter tido uma má experiência naquela empresa. Há, ainda, organizações, cujos níveis de exigência e qualidade são excelentes e às quais vale, especialmente, darmos a conhecer o nosso trabalho e crescer com o seu exemplo.

Sobretudo, importa perceber quanto “trabalho de casa” determinado projecto nos exigirá (a fim de nos adaptarmos ao máximo às necessidades dos envolvidos), se teremos tempo para nos dedicar a ele e se esse esforço nos compensa.

4) O que mais nos será pedido?

Por vezes as entidades formadoras abordam-nos já com um plano de conteúdos desenhado. É opção de todo o formador aceitar tais condições, e pode até parecer mais fácil que assim seja. Não para mim, que preciso saber, ao detalhe, quais os requisitos do cliente, de que competências necessitam os participantes, se eles próprios reconhecem tais carências (ou se se trata de mais uma formação para fazer número), quais as suas áreas funcionais, que outras formações tiveram já, etc. Se necessário (e possível), desenvolvo um questionário de diagnóstico, por forma a melhor (re)desenhar a acção à medida. Tudo isto, a par com as reuniões que eventualmente irão ser pedidas, também pesa nas contas.

Mas o que acontece muitas vezes é que, só depois de fechado o negócio, a entidade formadora começa a exigir-nos uma série de materiais, quando não mesmo um manual feito de raiz, tudo isto de acordo com uma miríade de exigências (em modelos próprios, por exemplo) e com prazos apertadíssimos, ligando-nos diariamente, enviando-nos e-mails em catadupa, e acabando de vez com a mínima paz de que precisamos para dar resposta às formações que já temos a decorrer. Não que isto não faça parte das nossas atribuições, mas deverá ser discutido previamente, e todo esse investimento contabilizado por nós aquando da proposta de preço.

E as avaliações que teremos de fazer no final da acção: são relativamente simples, ou esperam-nos extensos relatórios individuais e/ou um manancial de grelhas cheias de cálculos e gráficos particularmente consumidores de tempo?

Em contexto corporativo (formação para empresas), incluo sempre (a menos que o cliente não queira, mas geralmente quer, e muito) um relatório final da ação. Não considero um valor para isso nas minhas propostas, mas o valor final das propostas já têm isso em conta.

5) Qual o prazo de pagamento?

Já vi de tudo. Poucos dias após o fecho da acção, a cada dia X, a 30 dias, a 60, 90, 120, 240(!).

Cada um sabe de si, mas pode não ser muito motivador ter de aguardar quase o tempo de uma gestação para receber uns trocos (para além de que tamanha dilação não é, de si, um bom princípio). Há que ponderar se estaremos em condições de suportar todas as despesas inerentes ao projecto, sabendo que tão depressa não iremos ser recompensados.

E, claro, há que distinguir entre empresas cumpridoras e más pagadoras.

Por fim, talvez menos importante, mas, creio, não totalmente despiciendo:

6) Qual a restante equipa pedagógica?

Em acções de formação compostas por vários módulos, por vezes os formandos chegam-nos ‘às mãos’ tendo já adquirido algumas bases com outros formadores. Pessoalmente, sou uma sortuda, pois tem-me calhado partilhar projectos pedagógicos com excelentes profissionais, o que torna tudo muito mais fácil. Mas sabemos que nem sempre tal acontece, e que ainda grassam por aí alguns mercenários da formação, que aportam muito pouco (quando não o fazem mal) aos participantes, exigindo de nós o dobro do esforço e um desgaste emocional fora de série. Uma vez que este mercado até não é tão lato quanto isso — e que quase toda a gente se conhece e reencontra -, não custa tentar perceber quais vão ser os nossos parceiros nesta tão importante e grata missão. E decidir, então, se estamos para aí virados (tenho por posicionamento ético que o devemos aos formandos), ou se continuaremos a optar por equipas sólidas, cooperativas e eficazes. Seja como for, uma e outra situação são muito diferentes; e se sentimos que o nosso papel vai ser o de “salvador da pátria”, pois que nos façamos pagar por isso. Claro que não o iremos dizer; apenas considerar.

Certamente que me estarei a esquecer de qualquer coisa, mas os meus colegas formador@s farão o favor de me ajudar a completar esta lista.

Saudações pedagógicas!

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/perguntas-que-o-formador-deve-fazer-quando-lhe-prop%C3%B5em-costa/

Contratar formação a uma empresa, ou directamente a um formador?

Consultório da Aprendizagem (webinar): "Contratar formação a uma empresa, ou directamente a um formador?", realizado no dia 28 de junho de 2019, dinamizado pela Ana Paula Costa (Formadora, Consultora e Gestora de Formação) e moderado por Mário Martins (Forma-te). Clique na Imagem para assistir à sessão. 

700APC

 

Poderá ainda aceder aos seguintes documentos:

1. PDF apresentado durante a sessão.

2. Artigo publicado no Linkedin com o mesmo tema desta sessão.

3. Documento com respostas a perguntas colocadas no chat durante a sessão.

 

 

 

 

 

 

 

A sessão será emitida e gravada no Youtube. Podem ser colocadas questões/dúvidas nos comentários do Youtube ou então via email. Todos os inscritos receberão um email com o link de acesso à sessão, o link de acesso ao vídeo e o documento apresentado durante a sessão. Não é emitido certificado de participação.

Estratégias de Aprendizagem Eficazes com Jogos de Tabuleiro Modernos

banner3

Oficina de Aprendizagem: "Estratégias de Aprendizagem Eficazes com Jogos de Tabuleiro Modernos", dia 29 de Junho, com duração de 6 horas (9:30-12:30; 14:00-17:00), em Lisboa (Palácio Baldaya;Estrada de Benfica), dinamizada por Micael Sousa . Apoio da Junta de Freguesia de Benfica e do Centro Qualifica da Junta de Freguesia de Benfica.

Consulte o Programa Completo e faça já a sua Inscrição. Valor do Investimento: 45 euros.

Objetivos:
• Criar formações mais cativantes;
• Gerar aprendizagem de forma divertida;
• Utilizar jogos de tabuleiro como ferramentas orientadas para objetivos;
• Estimular a criatividade e a Comunicação multiformato;
• Desenvolver estratégias de aprendizagem eficazes com jogos de tabuleiros modernos.

Metodologia e Conteúdos:
• Breve Introdução teórica aos conceitos e novos designs de jogos de tabuleiro;
• Sessões de jogos entre todos participantes, com moderação e debate sobre aplicações práticas dos jogos a múltiplos contextos de formação;
• Abordagem multiformato da dimensão lúdica orientada para a comunicação e imersão dos participantes nas formações com jogos;
• Utilização de técnicas de adaptação de jogos para incentivo à participação dos formandos, técnicas de consolidação dos conhecimentos e analise critica dos conteúdos abordados.