genio86 escreveu:
Trabalhar entre 15€-20€ / hora acredite que é muito bom na actualidade, pois conheço casos na regiao da beira Interior que pagam menos de 10€/h a 3 colegas meus.
Eu sei que os certificados e cursos e todo o curriculum cheio de informação devia ser motivo para se cobrar para cima de 30€/h, mas toda as pessoas se esquecem do seguinte, "Pensar como entidade e nao apenas como formador", nao sei se me fiz entender, se voce for uma entidade e ter que escolher entre 2 formadores com valores totalmente diferente e se ambos podem dar essa mesma área, voce escolhe o mais barato (pensando como entidade).
Segundo ponto, um formador quando procura trabalho pensa na qualidade que pode transmitir no conhecimento e num curriculum cheio de formaçoes, as entidade se querem ter lucros ou menos despesas, vao escolher o mais barato independentemente da quantidade e qualidade de certificados.
Nao esteja com dificuldades em perceber quais os valores que deve cobrar, mas sim saber qual o valor pelo qual a entidade aceita dar trabalho. Pois voce por dar a mesma disciplina, com os mesmo numeros de horas e ser cobrada numa escola a 15€/h e na outra escola 30€/h
Eu conheço gente a trabalhar de graça, portanto 2 €/hora é bem bom.
Acho que por muito que saibamos a banha da cobra que vai aí por muita empresa de formação, fica mal ao administrador de um dos maiores sites na área ter este tipo de leitura.
Os "artesãos do conhecimento" como consta do slogan merecem mais.
Quanto ao resto, esta linha do pensamento de contratar A que é um cepo por 5 €/hora em vez do B que é expert por 20€/hora explica bem porque a maioria dos centros de formação apenas duram meia dúzia de anos e sempre à custa dos subsídios europeus.
E assim se explica porque é que a SGS, APCER e outras instituições crediveis prosperam a pagar 50€/hora por algumas formações e outros vão à falência a pagar 5€/hora.
É por estas e por outras que a formação em vez de ser levada a sério é vista como um desperdício de tempo e dinheiro... e muita dela efectivamente é...
Mas neste momento trabalho 35 horas por semana como trabalhadora dependente, e a formação será um acréscimo, pelo que há um mínimo pelo qual aceito investir tempo de preparação e ministração de formação.